Versos da Morte
Um enviado da Morte (assim parecia) me trouxe um despertar sombrio hoje pela manhã, quando os versos abaixo foram declamados em minha mente:
Ó jumento,
acabe com esse sono,
pois o sofrimento
não admite dono
Ele é um momento
de toda a humanidade
Um monumento
à vossa mediocridade
Esqueça o iludido,
aquele que lhe diz,
até mesmo fodido,
'Como sou feliz!'
Pelas garras da remida,
todos padecerão
Ela se chama Vida
e age sem perdão
Não importa se você
é Hemingway ou Cobain,
Dumont ou Ariclê
ou só um joão-ninguém
Um dia me desejará
com ardorosos olhos
E logo encherá
de chumbo seus miolos
A vida é linda... (gargalhada estrondosa)
Um viva à Criação,
maravilha vinda
da mente do Cão
Não entendi por que ela mandou me dizerem isso...
Acorda para sofrer.
ResponderExcluirNão creias naqueles que proclamam felicidades contínua e incondicional.
O expediente vital precisa ser encerrado em todas as castas.
Muitos anteciparão o término.
Quando as ilusões dos prazeres derem lugar as ilusórias insatisfações.
Ora plana, ora pesa, eis a vida, que não seria vida se não houvesse a morte.
(+ ou - Isso?)
Parabéns Sérgio! Belo e reflexivo poema.
Marco Antonio Rodrigues.
Olá, Marco. Independentemente de despertar interpretações boas ou ruins, versos são sempre positivos quando fazem brotar reflexões. Obrigado por deixar a sua. Um grande abraço!
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