01/07/2018

Aberta a antologia "Delirium Liricus"

Com premiação para os dois melhores poemas


DELIRIUM LIRICUS
Com premiação para os dois melhores poemas
Organização: Anorkinda Neide & Sergio Carmach

Poeta, sua inspiração influencia as pessoas, seja em versos motivacionais, intimistas, reflexivos ou de qualquer outra vertente. Sua poesia é uma pílula - uma pílula lírica - que tanto pode ser um remédio, um veneno ou um placebo. Mas cada pílula de cada poeta tem sempre o efeito de levar o leitor ao delírio. Todas então cabem em uma mesma embalagem, em uma mesma coletânea, que podemos chamar de Delirium Liricus. Envie sua pílula, seja ela um remédio (poesia otimista, estimulante), um veneno (poesia pessimista, filosófica) ou um placebo (poesia divertida, engraçada)!

23/06/2018

Verlidelas lança primeiro livro de poesia

No Delicado Azul dos Versos


Difícil traduzir em palavras (ou fotos) como esse livro ficou lindo! A capa reluz; a diagramação é leve e acolhedora. E sua poesia - suave e ao mesmo tempo forte - encanta. Presentear alguém com No Delicado Azul dos Versos é puro sinal de afeição.

18/06/2018

Aberta a antologia "O Sopro da Besta"

A participação é gratuita


O SOPRO DA BESTA
(antologia de participação gratuita, com autores convidados e selecionados)
Organização:
César Costa & Sergio Carmach

“Nas circunstâncias certas, todos são capazes de cometer o mal”. Se você tem um conto escrito a partir desse mote, leia o regulamento e participe.

09/06/2018

Verlidelas lança novo livro

A Alameda dos Algodões Flutuantes


Já está à venda o livro A Alameda dos Algodões Flutuantes, com linda capa e conteúdo instigante. Mogg Mester aproveita sua experiência como psicólogo junguiano para criar um universo fantástico, onde o absurdo e o trivial permeiam histórias em que os personagens enfrentam situações profundas e extremas. O que acontece quando uma paciente neurológica só tem a visão de um estranho na janela vizinha para passar o tempo, ou quando um grupo de suicidas se reúne em um clube, ou quando um faminto do corpo e da alma encontra um livro com as últimas páginas em branco, ou quando um homem sem autoestima resolve viver vidas alheias...? Como bem disse o escritor Fabio Shiva, “Atreva-se a mergulhar no mundo fascinante e perigoso de Mogg Mester.”

01/06/2018

Resenha #1 de Lado A e Lado B

Blog: Alegria de Viver e Amar o que é Bom


“(...) o autor foi exímio ao deixar as expectativas bem baixas no início do livro e, depois, trazer uma reviravolta total e um final surpreendente”.

Palavras de Rudynalva Soares, do blog “Alegria de Viver e Amar o que é Bom”, sobre o livro “Lado A e Lado B - Retalhos de uma História de Amor”, de César Costa.

A autora da resenha também observou: “faz tempo que não leio um livro impecavelmente corrigido”. De fato, a Verlidelas trata com extremo cuidado cada livro que publica. A revisão é um processo feito de forma séria e profissional.

Não deixe de visitar o site da editora.
Valorize a literatura nacional!
Um grande abraço!

29/03/2018

Sergio Carmach lança a Verlidelas

Editora de qualidade voltada especialmente para novos autores


A Verlidelas chega ao mercado para investir na publicação de escritores criativos e talentosos, incluindo aqueles que ainda estão em busca de um lugar ao sol. A intenção é, sempre que possível, publicar sem custo para eles ou de uma forma sustentável.

O lema da editora é: “Aqui histórias são pérolas”. Mas, afinal, o que são pérolas literárias? As opiniões variam, às vezes em direção a extremos. Alguns veem como bijuteria tudo que não tenha doses fartas de lirismo ou de acuradas leituras do espírito humano, ou tudo que tenha apelo comercial fácil; outros, ao contrário, só enxergam brilho naquilo que proporciona prazer instantâneo, que possa ser consumido como mero entretenimento. A nosso ver, pérolas são textos (independentemente de estilo) que caminham na linha do equilíbrio, dosando diversão e qualidade.

Faça uma visita ao nosso site!

25/02/2017

Resenha: Lavoura Arcaica

Livro de Raduan Nassar


Skoob
A sinopse está mais abaixo, em azul e grafada em negrito

Um livro que morreu de overdose de LSD (Lirismo Sem Direção) ou Os quatro pecados de "Lavoura Arcaica"

Poucos livros me irritaram tanto quanto “Lavoura Arcaica” (de cabeça, cito “A Casa da Paixão”, de Nélida Piñon, e “Diário de um Sonho”, do desconhecido Carlos Briganti). Lançado em 1975, esse título de Raduan, por suas características, é talhado para atrair um público ideologizado ou alternativo. Há, inclusive, quem veja nessa história uma metáfora crítica ao sistema político-social brasileiro dos anos 70. Assim, não é de se estranhar a histeria elogiosa dos engajados em suas resenhas, em contraste ao desprezo do público em geral pela obra. Simpatizantes do autor podem atribuir isso ao baixo nível dos leitores, mas – mesmo admitindo que a grande massa realmente ama a literatura rasa e comercial – é impossível concordar que o contraponto a essas obras vazias seja a literatura representada por Raduan. Em uma régua de qualidade literária, “Lavoura Arcaica” estaria no extremo oposto aos livros transformados em filmes por Hollywood. Isso não é elogio, pois extremos são ruins. O bom senso está na harmonia, no equilíbrio... O verborrágico, o transbordante e o saturado de luz são tão ruins quanto o mudo, o vazio e o trevoso.

O primeiro suplício para o leitor de "Lavoura Arcaica" está na maneira de escrever de Raduan. Não é incomum capítulos com apenas um parágrafo e um único ponto final. Vírgulas, ponto e vírgulas e dois pontos são a regra; e são esses sinais que unem indiscriminadamente falas, pensamentos e narração. Para olhos massacrados por esse autor, o texto entijolado de Saramago assumirá facilmente a aparência de uma estrutura leve e organizada.

24/01/2017

Resenha: A Linha Tênue

Livro de Rubem Cabral


Skoob
"Sinopse publicada no Skoob: 'O livro é uma compilação de contos do gênero "fantástico": ficção científica, fantasia, terror, erotismo fantástico, steampunk, sátira, dentre muitos outros temas.

Uma característica interessante do livro é seu aspecto "4D", isto é, o uso frequente de recursos metalinguísticos: histórias em camadas, personagens que sabem que são personagens, a apropriação do leitor como personagem, frases que podem ser lidas de trás para frente, easter-eggs, narrativas não usuais, etc.'"

O público em geral costuma preferir romances a contos. Os primeiros representariam o gênero literário autêntico, o único capaz de proporcionar um verdadeiro entretenimento, enquanto os segundos seriam uma espécie textual menos relevante e interessante. Confesso que eu mesmo pensei assim até certa idade, antes de tomar contato com autores – inclusive independentes – que foram aos poucos me abrindo a mente. “A Linha Tênue”, uma coletânea com 29 histórias curtas e incríveis, ratifica de forma contundente essa mudança de impressão que me assaltou há tempos.

O livro de Rubem Cabral – ao contrário do que faz crer a aura intelectual da sinopse exposta no Skoob – não toca apenas a inteligência do leitor, mas o arrebata por completo, da razão à emoção. Se os contos do livro fossem transformados em episódios televisivos, dariam uma série – extraordinária – com um quê de “Amazing Stories”, mas detentora de características que a tornariam ainda mais instigante: “A Linha Tênue” é surpreendente, criativo, livre de clichês desgastados, resvala em questões filosóficas envolvendo metafísica, devir, destino... Um dos inúmeros momentos marcantes do livro está em “Aconteceu na Lapa”, no qual o leitor – em meio a uma narrativa forte e cheia de devaneios oníricos – pode se pegar refletindo sobre a forma como a realidade se apresenta, se ela poderia ser diferente e, se sim, por que não é. Contos fantásticos e de além-túmulo, com abordagens variadas e sempre desapegadas de quaisquer crenças, também permeiam a obra e fazem a mente do leitor viajar.

26/09/2016

Resenha: A Redenção do Anjo Caído

Livro de Fabio Baptista


Skoob
"Após refletir sobre a Batalha da Queda dos Anjos e outros eventos ocorridos em sua longa existência, Lúcifer conclui que é inútil continuar lutando contra a onipotência, onisciência e onipresença do Altíssimo. Decide então se render e, com esse intuito, vai ao Paraíso, onde Deus lhe faz uma proposta: para ter chances de ser perdoado, ele deverá vir a Terra, na condição de mortal, e, aqui, precisará conviver e fazer algo bom pela humanidade que tanto despreza.

No mundo dos homens, o Anjo Caído buscará sua redenção.

E conhecerá o verdadeiro inferno."

“A Redenção do Anjo Caído” mostra que Fabio Baptista tem estrada e é dono de uma escrita inteligente, ágil, espirituosa e criativa. Embora o autor deixe esse talento óbvio no universo celestial que criou no livro – fruto evidente de uma pesquisa profunda sobre o assunto – e nas cenas movimentadas e cheias de ação da história, sua capacidade de cativar o leitor fica mais aflorada na parte terrena da obra, na qual os personagens humanos (incluindo Lúcifer transformado em homem) interagem em situações que nos fazem pensar (juntamente com o anjo caído) sobre qual lado de nossa natureza seria o mais marcante, o bom ou o ruim. Quando a política emerge na trama, o autor se utiliza do absurdo e do inverossímil para provocar reflexões ainda maiores sobre a alma humana. Nessa fase, as coisas começam a acontecer com certa velocidade até desembocar em uma distopia, o que prepara terreno para a batalha final entre o bem e o mal e devolve todo o protagonismo aos anjos e demônios. Antecipar para o leitor que essa guerra acontece nem de longe pode ser considerado spoiler, pois o tal confronto é exatamente o que se espera como clímax em um livro assim. O que não pode/não tem como ser contado, e que de fato encantará quem lê o livro, é (1) a sucessão de fatos – muito bem bolada pelo autor, inclusive com referências bíblicas para dar impacto – que levou ao embate entre as forças de Lúcifer e de Deus, (2) a forma arrojada como as lutas são narradas (eu, que não sou fã desse tipo de leitura, fiquei absorvido por cada palavra durante a ação final) e (3) os surpreendentes acontecimentos na fase pós-apocalipse.

26/03/2016

O Fantasma da Vila

Leia no Wattpad


O fantasma de Arline, uma bela bruxa queimada viva há 120 anos, volta a rondar a vila. Ao mesmo tempo, Jen - trineta do executor da feiticeira - trama um doloroso plano de vingança contra sua inimiga, Rebeca.

Leia no Wattpad

22/02/2016

Resenha: Pretérito Imperfeito

Livro de Gustavo Araujo



"Toninho, o menino de gênio doce, conduz o leitor pelas memórias mais ternas da infância. Que cheiram a café melado e pão com manteiga, com textura de muro áspero que esfola o joelho, deliciosas como o primeiro amor. E do tamanho da dor - a mais pura e sincera dor." Trecho do texto de Diogo Bernadelli para a quarta capa do livro

Poético e profundo, mas um livro para todos

Na tentativa de criar best-sellers, alguns escritores procuram aprender as chamadas fórmulas do sucesso (não faltam cursos para isso). De outro lado, há aqueles que defendem a busca do estado da arte, desprezando o comercialismo e seus truques baratos. Mas, como se costuma dizer, o bom senso não está no oito nem no oitenta, e sim no equilíbrio. Não há dúvidas de que “Pretérito Imperfeito” é voltado para uma plateia mais seleta, que compreende mensagens profundas, metáforas da vida, enredos singulares... Mas seria absurdo dizer que não é o tipo de livro capaz de seduzir um público mais abrangente. Quem sabe esteja na mesma categoria de “Trem Noturno para Lisboa”, que – apesar de sua trama diferente, com pitadas filosóficas e que transita entre o passado e o presente – tornou-se um fenômeno de vendas na Europa.

A história de “Pretérito Imperfeito” é desenhada aos poucos diante do leitor, mesclando eventos que acontecem em épocas distintas. Cada capítulo vai construindo uma parte da trama com lampejos soltos no tempo, sob o ponto de vista de personagens variados. Assim, as histórias de vida dos protagonistas, Toninho e Cecília, e dos adultos ligados a eles vão surgindo e se interligando pouco a pouco.

29/09/2015

Uma Morte Muito Suave

Livro de Simone de Beauvoir



A autora narra a angústia que envolveu a internação de sua mãe para tratar de uma fratura do fêmur, decorrente de uma queda, e a morte dela por câncer, descrevendo os absurdos da existência e fazendo valer a tarefa por excelência da literatura: superar a solidão.

Reflexões não muito suaves

Não temo a morte. Ela pode vir hoje, amanhã ou daqui a anos. Tanto faz. O que assusta não é a morte, mas seus métodos, muitas vezes lentos e cruéis. Se o martírio físico e psicológico for grande, faz sentido a vítima desejar partir antes do suspiro final, sem apego a esta terra penosa.

Concordem ou não com o juízo acima, ele é lógico, ao contrário da forma de pensar cultuada pela maioria das pessoas, sempre desejosas por mais tempo no planeta, custe o que custar. Vejamos... 95% dos seres humanos acreditam em um deus; e a maior parte deles concebe um mundo extramaterial de maravilhas: após a morte do corpo, a alma seria levada a um lugar paradisíaco, reencontraria pessoas queridas e seria feliz para sempre. Mas se a vida celestial é infinitamente melhor que a mais dadivosa das vidas terrenas, por que o desejo de permanecer na Terra mesmo quando a existência tornou-se um fardo insuportável? Pois é... Se não faz sentido o apego à vida material quando tudo vai bem, muito menos sentido faz quando tudo vai mal. Como o apego existe, conclui-se: ou as pessoas não acreditam nas maravilhas do além-túmulo, ou elas são incoerentes.

O que falo é de desejo, de querer ficar aqui por puro apego à matéria. Isso exclui as pessoas que entendem sua permanência na Terra como uma missão a ser cumprida. Uma coisa é sentir urgência de continuar no planeta porque isso seria necessário ao aprendizado e ao desenvolvimento do espírito; outra coisa é desejar o adiamento da partida para o paraíso celeste apenas para curtir – mesmo cheio de dores e aflições – mais um pouco os prazeres menores daqui: viagens, festas... Se o “Céu” é tão melhor, qual a razão desse apego, ainda mais em uma situação de dor?

20/05/2015

O Sol Também se Levanta

Um livro para amar ou odiar



Uma sinopse razoável pode ser encontrada na contracapa do DVD de E Agora Brilha o Sol, filme inspirado em O Sol Também se Levanta.

Esse livro do Hemingway parece ser do tipo “ame-o ou odeie-o”. Enquanto uns bradam a suposta genialidade do texto, outros afirmam que ele não passa de um nada literário. Quem sabe o maior mérito da obra seja mesmo essa capacidade de gerar opiniões tão opostas nos leitores... Pode ser, não sei... Só sei que faço parte do segundo grupo, o dos que a acharam uma chatice sem fim. O livro começa sem rumo, segue sem rumo e, apenas no finalzinho, surge um rasgo de trama, quando a disputa pela moderninha Brett, que parece despertar a paixão de todos os personagens masculinos, deixa de ser velada. A narrativa das touradas também é interessante (a despeito do desprezo que tenho por eventos que maltratam animais); o autor mostra que sabe descrever cenas de ação com cores vivas. Mas nada disso fez valer a pena a leitura, que terminei por pura teimosia. Para aqueles que discordam e acharam o livro brilhante, deixo aqui alguns exemplos de livros que realmente achei geniais: Cem Anos de Solidão e O Amor nos Tempos do Cólera, de Gabriel García Márquez; A Peste e O Estrangeiro, de Albert Camus. Este último, a propósito, também gera muita controvérsia entre os leitores :)
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