Caruso e Jablonski lançam livro no Rio

Uma incrível loucura chamada Z.É.

Como anunciei, compareci ao lançamento do livro de Fernando Caruso e Bernardo Jablonski (organizador). Acima, eu (à esquerda) posando com a dupla. Os dois exemplares autografados que você vê na foto foram sorteados.

Veja abaixo tudo o que aconteceu nesse dia incrível.

 
Em 23 de março, no Teatro O Tablado (Jardim Botânico - Rio), foi realizado o lançamento do livro Z.É. - Zenas Escrevinhadas (Caravansarai/Mauad X), escrito por Fernando Caruso e com organização de Bernardo Jablonski. Por ser autor da mesma editora, fui agraciado com um spam – digo, convite - do evento.

Vídeos e fotos animavam a parte externa do teatro

No dia marcado, empolgado para comparecer, saí apressado de uma aula de Português às 21:30 direto para o carro, ouvindo minha esposa repetir: “Só quero uma coisa: que você vá devagar!” Pensei: “Seria essa uma oração subordinada substantiva apositiva?” Mas logo abstraí a dúvida (assim como o pedido) e disparei em direção ao local indicado no convite. Chegando, estacionei em um ponto meio distante, quando um ser de voz tenebrosa irrompeu da escuridão. Não, não passei a resenhar um desses livros vampirescos que tomaram conta do planeta. Era só um “flanelinha”. Dei-lhe o valor de praxe: R$ 0,00. Vocês devem estar se perguntando: Mas que parágrafo mais sem graça e non sense é esse? Bem... É minha tentativa (totalmente desajeitada) de entrar no clima do livro do Fernando Caruso, que possui cenas “inteligentes, instigantes, curiosas” e “muito engraçadas”. Fiquei devendo, né?! Tá, foi mal! Vamos logo ao que interessa então...

Gregório Duvivier, de Z.É., e Fernando

Leonardo Reis

Ao entrar no teatro, senti um clima de descontração no ar. No espaço externo, um telão exibia cenas do espetáculo teatral  Z.É. – Zenas Emprovisadas, do qual foram tirados os 35 esquetes que compõem o livro. Para quem não sabe, a peça está em cartaz desde 2003 e lota todos os locais por onde passa, já tendo alcançado a marca de 100.000 espectadores e conquistado o Prêmio Shell de Teatro, na categoria especial (2005). Palavras de Fernanda Torres: “O Z.É. é uma das coisas mais extraordinárias em teatro que eu já vi na vida. São todos uns loucos suicidas, atores no pior sentido, malucos sensacionais, kamikazes, incríveis, incríveis, incríveis!” Completando o cenário externo, um belo painel de fotos em P&B permitia ao convidado apreciar detalhes de algumas cenas e dos atores.

Maria Clara Gueiros e Jablonski

O abraço amigo de Léo Jaime e esposa

Já com dois livros em mãos, fui pegar os autógrafos de Fernando e Bernardo. Na fila, eu me diverti e ri lendo o prefácio do organizador e, na segunda orelha, a “biografia do autor”. Nem percebi quando cheguei junto à mesa. Após ter os exemplares gentilmente rabiscados pela dupla (eles serão sorteados em breve no blog), parti com minha esposa para uma rápida, mas atenta, “cobertura” do evento. De cara, vimos o músico Léo Jaime, devidamente acompanhado, aguardando a vez de abraçar os amigos. Em seguida, apareceram a atriz Maria Clara Gueiros, o ator Gregório Duvivier

Eliana e Maria Clara, com seu livro autografado

(do elenco de Z.É.) e Leonardo Reis, o talentoso comediante que mostrou no Jô o porquê de seu sucesso e como dribla com muito humor a sua “verticalidade prejudicada”. Também não posso deixar de registrar a importante e destacada presença de Roninho e Eliana, editores da Caravansarai (fazendo média?! Eu?? Como assim??).

Roninho e Eliana

30 velinhas para Fernando

Imaginei que o evento seguiria o padrão das noites de autógrafos e que não se estenderia por muito tempo. Mas ele rendeu por horas. E sem soar enfadonho. Além do bom papo, dos vídeos e da exposição de fotos, os convidados apreciaram a inesperada homenagem-surpresa feita a Fernando: um bolo com 30 velinhas (eu contei!) surgiu em comemoração ao aniversário do ator, que nasceu no dia 24.

Após o tradicional Parabéns pra você, o cartunista Chico Caruso uniu-se ao filho em um dueto (podiam ter chamado o Léo para compor um trio). O que eles cantaram? Perdoem-me a ignorância, mas não faço ideia (se alguém ouviu e sabe, poste aqui, por favor. Mas só os títulos das músicas, está bem? Crianças leem este blog durante o dia).

Chico Caruso brindou e soltou a voz com seu filho

O que mais tenho a dizer? Bem... Eu li alguns dos esquetes colocados no livro e afirmo: quem ler, vai rir pra valer. E ficar louco. Sim, louco para ver o espetáculo ao vivo. E, acreditem, esse é o único parágrafo totalmente sério desta “resenha”.

É preciso legenda nessa foto?