16/12/2013

Entrevista com Iris Albuquerque

Conheçam mais uma representante da nova literatura nacional


Olá, amigos!
Hoje trazemos a entrevista realizada com uma nova escritora nacional, autora de quatro livros publicados pelo Clube de Autores. Ela escreve intensamente e aceitou o convite do blog para falar um pouco sobre sua vida literária. Confiram!

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De que forma surgiu o desejo de escrever e o que espera da literatura para a sua vida?
Comecei a escrever quando percebi que tinha dificuldade para conversar. Aos 14 anos – assim que li A Bolsa Amarela, de Lygia Bojunga – achei interessante a forma como ela transmitia a estória e comecei a escrever. E mesmo sem base, sem alguém para me corrigir ou orientar, eu escrevia. Porém, anos depois, toquei fogo em tudo, voltando a escrever aos 27 anos. Hoje, espero levar através das letras alegria, conforto e conhecimento.

Sob certo aspecto, seus livros parecem querer aconselhar o leitor. Você diria que suas histórias possuem uma conotação de autoajuda?
Na verdade apenas o primeiro, talvez como uma forma de me autoajudar. Os demais são de outros gêneros.

Você gostaria de falar um pouco sobre suas obras?
As Tantas Fases do Casamento foi o primeiro e, como a maioria dos primeiros livros, carrega muitas falhas. É um romance com um pouco de autoajuda.

De Onde Vem a Coragem? foi o terceiro. É um suspense juvenil, escrito com a intenção de estimular a leitura em meu sobrinho.

O Que Eu Vi Por Aí... é uma coletânea de fotos e frases, através das quais busquei retratar alguns momentos de minha vida.

O Sonho de Ser Piloto começou com uma brincadeira. Com o texto pronto, acrescentei ilustrações feitas por um jovem de 12 anos, que desenha em sua terapia ocupacional. Assim, acabei montando uma estória infantil.

Alguns de seus personagens são criados a partir de pessoas reais?
Sim, a maioria deles.

Você tem autores preferidos e nos quais se inspira?
John Green, Nicholas Sparks, Clarice Lispector… Confesso que li pouco romance, e me dediquei realmente à leitura apenas a partir de dezembro de 2012. Desde então, tenho lido livros de diversos gêneros praticamente todos os dias. Inclusive, ler Para Sempre Ana despertou em mim a vontade de escrever mais um livro, o qual já está a caminho.

Conte um pouco sobre sua experiência no mercado literário.
Praticamente não tenho experiência, pois só publiquei pelo Clube de Autores, onde meus títulos estão à venda.

Quais são seus projetos para o futuro? Existe algum em andamento atualmente?
Pretendo estudar mais e melhorar como escritora, e já dei início a isso. Atualmente estou escrevendo muito – digamos, todos os dias um pouco. Tenho um projeto de uma coleção de livros infantis chamada Meu Primeiro Livro Impresso. A ideia é distribuir em creches e escolas públicas.

Se pudesse escolher apenas três livros para ter em uma ilha deserta, quais seriam?
Escolher apenas três é muito cruel, hein? Eu levaria A Bolsa Amarela, que realmente marcou minha vida, A Menina que Roubava Livros, pela trama maravilhosa, e A Cabana, que me fez perceber uma linda forma de perdão, apesar da história cansativa. E mais um, porque três nunca será o suficiente. Eu levaria Para Sempre Ana, não porque estou respondendo a uma entrevista feita por seu autor, mas porque – depois de ler esse livro e conhecer a pessoa maravilhosa que é Sergio Carmach – tenho realmente me motivado a continuar nessa luta diária entre mim e eu mesma para me aperfeiçoar como escritora.

Muito obrigado, Iris, por sua entrevista. Gostaria de deixar uma mensagem final para os leitores do blog?
Obrigada a você, Sergio, pela oportunidade de mostrar um pouco do meu trabalho.

Mensagem: Tudo o que vivemos é uma história; a forma como a interpretamos define o gênero.

11 comentários:

  1. Muito boa a entrevista, demonstra autenticidade. Quando falou sobre A Cabana, permita-me discordar de vc, é um bom livro sim, discordo quando afirma ser cansativo. É, em minha opinião, uma experiência espiritual digna de releitura pela maioria de nós. Parabéns pela entrevista.

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  2. Parabéns, Iris, por seu esforço criativo, navegando por diversos estilos. Obrigado por me mencionar em sua entrevista, independentemente de eu merecer ou não :) Tudo de bom!

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  3. Adorei a entrevista Iris. Que bom que consegue escrever todos os dias, já li um pouquinho de um dos seus livros e você realmente escreve muito bem! Parabéns!

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  4. Iris acredito que você realmente nasceu para ser escritora, pois, já li seus livros e tive o privilegio de dialogar diversas vezes com você sobre outros livros futuros sinto que a sitônia que você tem com a escrita e leitura é sensacional. Parabéns! Sucesso \o/ \o/ \o/

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    1. Obrigada!!!! Obrigada pela motivação, pela força. Obrigada por tudo!! Beijos

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  5. Parabéns amiga, que DEUS lhe abençoe e sei que todo esse sucesso não é nada do que ha por vir em sua vida. Adoro você de coração e torço por você todos os dias.

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    1. Obrigada, amigo!!! Desejo tudo em dobro para você! Beijos

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  6. Conheço a Iris a poucos dias, porém a sensação, equivale a uma velha amizade. Li a introdução de seus livros, e pretendo conhece-los na integra. A frase criada por ela; "Tudo o que vivemos é uma história; a forma como a interpretamos define o gênero" é uma realidade absolta na vida de cada um de nós. A interpretação regerá o destino, determinará o prefácio e o epílogo das histórias que queremos contar. O entusiasmo da Iris é bem mais que meio caminho andado. E é este entusiasmo que a impulsiona, e quem ao lado dela estiver.

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