Livro de Valentine Cirano
Uma ordem secreta da antiga Babilônia ainda poderia espalhar medo ou terror aos habitantes da Terra? Os membros remanescentes dessa ordem poderiam resgatar os poderes do antigo deus babilônico e, assim, levar pânico e destruição aos quatro cantos do planeta? O assassinato brutal do artista plástico Gregory Andersen leva Richard Brown e Suzan Antonelli, historiadores britânicos convocados pela polícia de Londres, a identificar o significado de estranhos caracteres e pistas deixados pela vítima, pintados com seu próprio sangue numa toalha segundos antes de sua morte. As marcas deixadas por Gregory e um estranho quadro por ele pintado levam Richard e Suzan a uma aventura frenética em busca do legendário tesouro de Dario, portador dos terríveis poderes das trevas dos deuses pagãos. Perseguições implacáveis, conduzidas por um assassino cruel e sanguinário, fazem com que a aventura se torne um jogo mortal, onde Suzan e Richard precisam lutar pela própria sobrevivência. Os membros da ordem secreta buscam desesperadamente resgatar os poderes ocultos para a conquista planetária, criando um exército imbatível, capaz de fazer com que todas as forças terrenas se curvem diante dos poderes das trevas. Seria possível impedir essa catástrofe que dizimaria os habitantes do planeta?
Valentine Cirano |
Falando do casal de protagonistas ingleses criado por Valentine, confesso que não simpatizei com Suzan, nem com Richard. A moça, obcecada em descobrir o tesouro perdido e na ânsia de fazer justiça contra o assassino Icestone, provoca indiretamente a morte de um mundo de gente. E mesmo consciente disso, prossegue, deixando um rastro de sangue cada vez maior por trás de sua investigação, que passa pelos Estados Unidos, Brasil e Europa. Depois de ser interrogada por Suzan e Richard, uma velhinha “deixa a ficha cair” e indaga: “Por que vieram até minha casa e agora fazem uma pobre senhora passar por perigo de morte?” E a inglesa responde com uma pergunta no mínimo cínica: “Se disséssemos tudo, a senhora teria nos ajudado?” (me deu uma raiva!!!) Em outro momento, Icestone degola sua vítima diante de Suzan, que, mesmo sendo culpada de certa forma pelo ocorrido, preocupa-se apenas em sair dali e correr para o local onde imagina estar o tesouro de Dario. Nem ao menos pensou em telefonar para a família da falecida. Por isso e outras cositas, terminei o livro considerando Suzan uma grande egoísta (usando o adjetivo mais suave que consegui pensar). Richard, por sua vez, mostrou ser de temperamento fraco, sempre acatando as vontades da noiva. Mas esses e outros detalhes negativos não atrapalham o bom desenrolar da estória, cujo ritmo ágil deixa o leitor sempre ligado e curioso com o que vem pela frente.
Gostou desse? Então, irá gostar de "Impacto" |
Para finalizar, eu diria apenas: vale muito a pena ler!
Valorize o escritor brasileiro!
Um grande abraço!
O começo de sua resenha me preocupou, kkkk, pois realmente acho Dan Brown muito fraco, e não gosto dos seus livros. Não que historias de suspense e caçadas não me atraem, mas acho que os argumentos das suas obras são fracos demais (só enganam que nunca estudou teologia).
ResponderExcluirMesmo assim, estou ansiosa pra ler o livro da Valentine^^
Existem livros que deveriam vir com a advertência: não comece a ler se não puder terminar... A sua resenha me deixou muito curiosa. Será que é um desses? Vou ter que ler para saber...
ResponderExcluirSe lembra Dan Brown ou não, vou ler esse livro. Adoro livros de aventura e com terroristas fanáticos.
ResponderExcluirHummmmm, eu gosto de livros em que o assassino fica à espreita, aguardando ansioso o momento de um novo ataque, mas confesso que a sua descrição da personagem me deixou com raiva dela também (hahahahahahahahahhahahaha).
ResponderExcluirVou tentar não pensar nisso quando começar a ler a obra ;)
Beijos